sábado, 5 de maio de 2007

Pletnev, o Monopolista

É mais do que desconfortável ter que estar sentado num mau concerto.
Apetece deitarmo-nos na relva, fumar, conservar a rir, ou até dar aquele peido ruidoso!
"Nunca, mas nunca mais vou repetir a experiência com este pianista!" (sic, in loco...)
Isto acontece muito com Pletnev... Pensei eu, e já também ouvi dizer.

Vezes demais!

Sei que corremos o risco (todos os que partilham desta opinião) de que um funcionário dos serviços secretos das Grandes Estepes insira uma agulha no braço, sem se apresentar nem mostrar distintivo, com um químico atordoante... Mas a verdade verdadinha é que apenas raras vezes me apetecerá ir a um recital do Mr. P., pois, dependendo das tendências artístico-sexuais de cada um, a mim não me dá apetite "ouver" (obrigado, José Duarte! Bem-haja!) masturbação em palco. E pagar por isso!

MARGULIS, Vitaly, Bagatelas op. 7, Edições Quasi, trad. Sofia Lourenço

Dividido por temas, estas reflexões/máximas tornam essa vastidão pianística menos árida.
LEIAM!!!